O Secretário
Jefferson Portela confirmou agora no período da tarde o pedido de prisão
preventiva para o delegado Thiago Bardal, que foi exonerado ontem do cargo de
superintendente da Seic. Hoje, pela manhã, Bardal já havia informado sobre o
pedido de prisão, mas não se tem notícias de que foi acatado. Tomou posse no
lugar de Bardal e delegada Nilmar da Gama.
Ao ser indagado sobre as
razões que não levaram ainda a polícia a ouvir o delegado Thiago Bardal, o
secretário de Segurança que as investigações estão sendo feitas e deu a
entender que se ele estivesse no local onde aconteceu a operação,
provavelmente, também teria sido preso.
Portela disse ainda que
Bardal, quando foi abordado, estava vindo do local onde ocorreu a operação que
resultou na prisão de sete pessoas, além de três militares. “Ele disse que
estava à serviço. Então porque não ficou lá esperando”, indagou o secretário.
O secretário explicou que o
delegado Bardal apresentou três versões para justificar a presença dele nas
proximidades. Primeiro teria indo a uma festa no bairro Arraial, no Quebra
Pote, zona Rural de São Luís. A segunda foi a de que estava procurando um sítio
para comprar e a terceira a de que estaria em serviço.
Na operação foram encontrados
mercadorias contrabandeadas, como armas, drogas e cigarros. A máfia do
contrabando, que usava policiais como milicianos, lucrava até R$ 2 milhões.
Luís Cardoso