A comunidade da Aldeia Formigueiro terra indígena Morro
Branco, veio por meio de uma nota escrita a mão, entregar ao De Olho em Grajaú
ato de manifestação contra a acusação feita pela família da indígena Maria Rozilda
Guajajara, que teria sido estuprada na área da Aldeia.
Segundo o filho do cacique que lhe representou nesta
redação, a denuncia feita por Cotia Guajajara cacique e agente de saúde da
Aldeia Japão é falsa, que a indígena acusou o cacique da Aldeia Formigueiro e sua
vice Vanda Guajajara de participarem do suposto estupro, que na realidade não é
verdade diz o relatório da Aldeia Formigueiro.
Segundo a nota da Aldeia Formigueiro para os
familiares fazer a denuncia contra o cacique eles teriam que ter provas de que
eles foram testemunhas da agressão e estupro. Mauro Guajajara filho do cacique da
Aldeia Formigueiro disse na nota, que veio esclarecer o que ocorreu perto da
Aldeia Formigueiro.
Ele disse que as pessoas que foram acusadas de
nomes: Martins, Lenita, Vanda, Henrique, Lucivânia e Reginaldo são inocentes,
dentre esses está o Cacique e sua vice que a família de Maria Rozilda está
acusando. Segundo o filho do cacique na noite de sábado (05) ocorreu uma festa
na Aldeia Buritizinho ao lado da Aldeia Formigueiro e que muitas pessoas
participaram da festa tanto indígenas como não índios.
E que no domingo (06) ocorre de ainda existir
pessoas embriagadas nos arredores das terras indígenas, o filho do cacique
disse que não vai dizer que não tenha sido indígenas que tenha praticado o ato,
mas pode ter sido qualquer um que participou da festa, menos as pessoas que a família
acusa. Ele relatou que as estradas da Aldeia são escuras e também tem pessoas
que são usuários nas estradas, segundo Mauro Guajajara a família da vitima expôs
o nome do cacique e de sua vice e, a imagem deles e da Aldeia como irá ficar.
O que ocorreu perto da Aldeia, não quer dizer que
foi o cacique disse o filho dele e, que nenhum deve e nem teme pela acusação
declarou o filho do indígena. A nota ainda diz; foi fácil ela denunciar, difícil
é ela provar diante deles e mostrar impressões digitais que confirma a acusação
dela e das testemunhas que ajudaram na denuncia.
Mauro Guajajara disse que vão provar para a família de
Rozilda que nenhuma das pessoas citadas no texto são culpadas do que aconteceu
e, que pode ter sido sim outras pessoas indígenas ou não indígenas, mas que não
foram as pessoas que a família da vitima acusa.