Nem bem outubro começou, a governadora iniciou uma série de
demissões em várias secretarias que vão de cargos técnicos como assessor
especial, assessor sênior, das mais variadas simbologias como DAS 1, DAS 11 e
111, DGA, entre outros.
Após o dia da eleição, 8 de outubro, as
demissões em massa se espalharam pela Casa Civil, Secretarias de Educação,
Segurança, Saúde, além de demissões e retaliações. E outras tantas estão sendo
preparadas. Cuidado, você pode ser a próxima vítima.
O objetivo de Roseana Sarney, segundo
uma fonte bem próxima do Palácio dos Leões, é entregar o governo enxuto, com
menos de 35% de comprometimento com a folha de pessoal, bem abaixo da Lei de Responsabilidade
Fiscal. E assim sendo, receberia elogios do governador eleito Flávio Dino.
Mas no fundo o que existe é outra
realidade. Roseana quer economizar com a folha dos cargos comissionados, que
ninguém sabe ao certo o numero preciso, mas tem apostas de que seriam mais de
20 mil.
Com essa economia, que também de fora ninguém
sabe ao certo quantos milhões, a governadora garante o pagamento tranqüilo do
13º salário, as folhas de outubro, novembro e dezembro e pagará as grandes
construtoras. Daí a razão de economizar logo três meses e só Deus sabe em que
bases se darão esses pagamentos
Ruim para que não contava em ter a
exoneração antecipada, ficando com as expectativas frustradas e com o prenúncio
de um natal magro, sem contar com prestações e mensalidades, além de
empréstimos consignados, com pagamentos previstos até o final deste ano.
O pior é que o governo vem desde a
metade do ano acumulando dinheiro para pagar o décimo terceiro contando com o
pessoal que foi e será demitido. É preciso saber agora se esse pessoal que está
sendo jogado no olho da rua tem direito a esse benefício.