O cantor Jair Rodrigues de Oliveira morreu nesta
quinta (8), aos 75 anos. Ele foi encontrado morto na sauna de sua casa na
Granja Viana, zona oeste da Grande São Paulo, nesta manhã. O músico estava
sozinho no local.
Segundo o empresário do cantor, Jair Rodrigues não apresentava nenhum problema de saúde e estava cumprindo a agenda de shows normalmente.
A família está desolada e aguarda perícia para saber a causa da morte. Casado com Clodine, ele deixa os filhos Luciana e Jair Oliveira, ambos cantores.
O próximo show do músico seria na casa de espetáculos Terra da Garoa, em São Paulo, no dia 15 de maio.
"Jair Rodrigues não tinha maldade no coração"
Para a jornalista Tellé Cardim, editora de Cultura da Record, ele era um "mestre do samba". Tellé o conheceu nos bastidores dos Festivais da Record na década de 1960.
— Todos estamos muito tristes, até porque ninguém esperava esta notícia. O Jair sempre estava tão bem de saúde. Vai ficar aquela alegria e irreverência que só ele tinha. Jair Rodrigues não tinha maldade no coração. Ele era fina flor do samba.
Miguel Arcanjo: Jair Rodrigues foi o grande menino da MPB
Segundo o empresário do cantor, Jair Rodrigues não apresentava nenhum problema de saúde e estava cumprindo a agenda de shows normalmente.
A família está desolada e aguarda perícia para saber a causa da morte. Casado com Clodine, ele deixa os filhos Luciana e Jair Oliveira, ambos cantores.
O próximo show do músico seria na casa de espetáculos Terra da Garoa, em São Paulo, no dia 15 de maio.
"Jair Rodrigues não tinha maldade no coração"
Para a jornalista Tellé Cardim, editora de Cultura da Record, ele era um "mestre do samba". Tellé o conheceu nos bastidores dos Festivais da Record na década de 1960.
— Todos estamos muito tristes, até porque ninguém esperava esta notícia. O Jair sempre estava tão bem de saúde. Vai ficar aquela alegria e irreverência que só ele tinha. Jair Rodrigues não tinha maldade no coração. Ele era fina flor do samba.
Miguel Arcanjo: Jair Rodrigues foi o grande menino da MPB
Último
show
O cantor fez show no Auditório do Ibirapuera no dia 5 de abril com ingressos esgotados. De acordo com o empresário, o último show realizado pelo cantor foi nesta terça-feira, dia 6 de maio, em São Lourenço da Serra (MG).
O cantor fez show no Auditório do Ibirapuera no dia 5 de abril com ingressos esgotados. De acordo com o empresário, o último show realizado pelo cantor foi nesta terça-feira, dia 6 de maio, em São Lourenço da Serra (MG).
Em ambos, a base do show era o
lançamento do álbum duplo Samba Mesmo que reúne 26
músicas nunca antes gravadas por Jair. Entre elas estão Fita Amarela, de Noel Rosa; Serenata, de Vicente Celestino; Eu não Existo sem Você, de Tom Jobim e Vinicius de
Moraes; e No Rancho Fundo, de Lamartine Babo e Ary Barroso, que
Jair gravou com Luciana Mello e Jair Oliveira — e a qual cantam juntos na
apresentação. Além delas, três inéditas: Se Você Deixar, de Roque Ferreira; Todos os Sentidos, de Martinho da Vila; e Força da Natureza, do próprio Jair, com Carlos Odilon
e Orlando Marques.
Corais
e bares
Jair Rodrigues nasceu em Igarapava, interior de São Paulo, em 6 de fevereiro de 1939. Depois de passar a infância e adolescência cantando em corais de igreja, começou a carreira profissional como crooner, em 1957. No ano seguinte, participou de seu primeiro concurso de calouros.
Jair Rodrigues nasceu em Igarapava, interior de São Paulo, em 6 de fevereiro de 1939. Depois de passar a infância e adolescência cantando em corais de igreja, começou a carreira profissional como crooner, em 1957. No ano seguinte, participou de seu primeiro concurso de calouros.
Na
década de 1960, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como engraxate,
mecânico, servente de pedreiro e ajudante de alfaiate, enquanto tentava se
estabelecer na música. Começou a se destacar cantando sambas.
Seu primeiro sucesso foi Deixa Isso pra Lá, eternizada pela clássica
coreografia que fazia, sempre gesticulando com as mãos.
Jair Rodrigues ganhou o Brasil
ao interpretar a hoje clássica Disparada, de Geraldo Vandré,
vencedora do Festival da Canção de 1966, junto de A Banda, de Chico Buarque, defendida por Chico e Nara
Leão.
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mais
Jair
Rodrigues canta Disparada no
Festival de Música Brasileira de 1966: